terça-feira, 19 de julho de 2011

Cadáver.- parte II

Evaldo ficou olhando o porque aquele balcão  tinha tantos segredos. Não havia razão para isso. Ali, abaixo ao lado em cima de onde estava o balcão, nada existia. Tudo era como o resto do deposito. Evaldo se decepcionou, e voltou o balcão no seu lugar, e voltou para os seu dia a dia. 
A noite fechou a padaria e foi para a casa, logo pela madrugada estaria ali novamente fazendo os pães mais gostoso e crocantes da cidade. E  os fez como sempre, os melhores pães da cidade. As pessoas vieram e compraram como sempre em grande quantidade. E assim foi o dia todo, vendendo pães, tocando a sua vida, e esquecendo o mistério do  balcão, que mistério não havia nada. No dia seguinte Evaldo fez novamente os pães abriu a padaria e botou o mesmo sorriso de sempre no rosto mesmo sendo ainda cinco horas da madrugada. Estranhamente os cliente não apareceram. Talvez fosse o frio, pensou. Então das cinco passou para as seis, e sete e oito e nada dos clientes aparecerem. Evaldo estranhou, se preocupou. Os pães murcharam, esperando os clientes. Evaldo saiu a porta da padaria e viu que cidade estava em seu dia normal. Não era domingo, nem feriado. As pessoas estavam indo para o trabalho. Mas ninguém entrou em sua padaria, para comprar pão ou mesmo  tomar um simples pingado. Evaldo amargou aquela situação, ficou triste. As 15 horas ligou para um orfanato vir buscar os pães que não foram vendidos e eles que sempre aceitava os pães disseram não dessa vez. Evaldo  não dormiu aquela noite e quando acordou na madrugada seguinte para fazer os seus pães na esperança que os clientes voltassem . Um estranho pensamento lhe tomou.
Teria aquele balcão a ver com a ausência dos clientes?

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