segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O vermelho revelador. Um amor entre almas. - parte IV


O seu nome é Pedro, moreno forte com seu olhar dominador me pôs aos seus pés. E como toda história de amor, a principio eu recusei, lutei. Na verdade eu tive medo do sentimento que ele buscava em mim. Mas quando duas almas se falam nada pode impedir nem todos os medos do mundo, nem todas as dores.
Ele se aproximou de mim, um  dia e tocou a minha mão. Ele sabia exatamente o que eu sentia, ele reconheceu em meu olhar o mesmo que eu reconheci em seu olhar. Deixei ele me tocar, e senti a coisa mais forte e abençoada em  minha vida quando ele me beijo.
- Eu te amo. Ele me disse  e eu acreditei.
Pedrão era peão, cuidava de vacas e cavalos. Era calmo, suave em sua força porque sabia de sua força. Era simples, não tinha nada, nada além da roupa do corpo e do emprego na fazenda de meu pai. Para mim isso não importava. E assim  fomos nos encontrando todos os dias, após o seu trabalho,nas margem do Rio Pardo. No beijávamos e somente isso era o suficiente. Ficávamos até a noite apenas um ao lado do outro.
Eu tive outros homens em minha vida, mas Pedro era o primeiro homem em que eu sentia a sua alma. E por saber de sua alma eu  conhecia o mundo, o paraíso e o que é estar viva.
Disse Diadora olhando para mim, através dos olhos de Sara.
... Até que um dia o meu pai ficou sabendo. E como toda história de amor, ele disse não ao nosso namoro. Mandou Pedro embora, me proibiu de vê-lo. Mas não como todo amor é mais forte que qualquer não. Eu fugi e me encontrei com Pedro e fomos embora da cidade. Fomo para Goiana, depois Manaus. Eu então apreendi a lavar passar, viver com pouco dinheiro e pouca comida. Mas nada disso importava, eu estava feliz, uma felicidade que vinha da alma.
Pedro me amava, e dizia isso todos os dias. Eu também o amava.
E então um dia, eu perguntei se ele nunca teve outra mulher.
E quando ele disse que sim, eu estremeci.
- Eu gostava dela, mas não a  amava. Ele me disse.
- Mas eu sinto uma tristeza em seus olhos.
- É a tristeza de não conhecer o meu filho.  É que ela fugiu grávida com outro peão. Eu sinto que o filho é meu.
- A gente pode encontrar esse filho.
- Nesse mundo de meu Deus. Só Deus mesmo um dia vai por ele perto de mim. Mas ele deve estar bem. Deus é pai.
Então propus a gente ter o nosso filho e ele aceitou.

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